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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Review - Sem Limites



Ah, agora sim! Do lixo ao luxo! Acabei de falar de uma merda de filme, então que tal falar de um bom pra variar (e desintoxicar)?

Antes da dorga...

Sem Limites (Limitless) conta a história de Eddie Morra (Henri Castelli Bradley Cooper), um pseudo-escritor tão loser que não consegue nem limpar a bunda sozinho após cagar. Um belo dia, ele andava deprimido, iludido com a vida, sem vontade de cantar uma bela canção, quando ele reencontra um ex-cunhado e ex-dorgado que teoricamente havia se regenerado e trabalhava pra indústria farmacêutica. Ao perceber que o amigo se encontrava em apuros, o ex-cunhadão prontamente oferece uma nova dorga experimental para ajudá-lo.

Depois da dorga...

Então, manja que nosso cérebro opera a apenas algo entre 10 e 20% de sua capacidade, certo? A idéia dessa dorga é que ela ativa todas, todas, TODAS as sinapses do seu célebro e deixa você ligadão no 100%  o tempo inteiro.


Com o turbo ligado, Eddie muda da água pro vinho: em 4 dias escreve um best-seller, começa a ganhar dinheiro e usar seus conhecimentos pra investir em ações e multiplicar seu cascalho, até em poucos dias virar milionário. Com isso se envolve com um poderoso acionista de uma empresa de energia (que por sinal nem lembro o nome), interpretado por Robert de Niro.


Mas é claro que tudo vem ao seu preço, e ele começa a se envolver em 1001 confusões com uma galerinha do barulho por conta de seus novos "dotes".


Caras, sabem aqueles dias que você para e pensa "Putz, hoje não rendeu nada!", ou "O final de semana passou voando e não fiz nada!". O filme trata exatamente disso. E após assisti-lo, fiquei ligadão no 220V, igual o Eddie, até parecia que eu tinha tomado a tal dorga (se bem que não ganhei nenhum dinheiro com isso - ainda).


Enfim, sabe aquele filme que dá aquela pontinha de orgulho de ter assistido logo após acabar a projeção? Então, Limitless é um deles. Nem o fato do roteiro ter mais buracos que um queijo suíço estraga a diversão. Definitivamente um dos melhores filmes do ano até aqui.

Nota 8,8.


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