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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Review - Fúria Sobre Rodas



Olha, eu sempre fui meio contra essa modinha de filmes 3D, principalmente porque aparentemente o 3D é frequentemente utilizado pra encobrir falhas de roteiro, ou pior ainda, um roteiro fraco.


Muita gente critica esta minha postura, dizem "Você está de mimimi, você não sabe nada, o 3D é a nova onda da nova geração e os roteiros dos filmes não vão piorar por causa disto!". Não vão é? Pois é. Porque já pioraram. Nessas horas agradeço aos céus por filmes como Fúria Sobre Rodas (Drive Angry), que está aí pra provar meu argumento.


Não vou entrar nem no mérito do pseudo-roteiro porque o filme não merece. Mas manja aqueles filmes em 3D que falam pra você "Olha, vou tacar alguma coisa na sua cara com um efeitinho bacana 3D pra você dar risada, contanto que você perdoe a total e completa ausência de roteiro, ok?"? Então, é bem isso que acontece.


Quer um exemplo? Piper (Amber Heard), a parceira feminina do personagem de Nicholas Cage, não exerce papel nenhum, NENHUM na trama! Mas nenhum mesmo! Podiam ter simplesmente cortado ela que não faria a menor diferença! Só exerce papel de gostosinha profissional mesmo.


Os (de)feitos especiais são dignos de Power Rangers (sem querer ofender os Power Rangers), e, em tempos de MacBooks e afins, 3D nenhum justifica os efeitos tabajaras e exagerados do filme. 


Vi várias críticas positivas alegando que o filme era "pulp". Não, se ele fosse pulp, tal qual os recentes Machete e Hobo with a Shotgun, ou os filmes de Tarantino, ele estaria perdoado. Drive Angry não é "pulp". É mal feito, pura e simplesmente.


Ah, em tempo:  nenhuma, NENHUMA atuação se salva. Nem a do "Oscarizado" Paulo Bayer Nicholas Cage. Aliás, sr. Cage, ultimamente o sr. anda escolhendo (e muito) mal seus papéis! Vê se faz um controle de qualidade aí pô! Se dê o devido respeito! Ao senhor, só tenho uma coisa a dizer:


Nota 3,4. (Definitivamente não é o pior filme que já vi na vida, mas faça-se um favor e ao invés de assistir vá ler um bom livro).

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