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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Review - Halo: Reach



Depois do último post, resolvi fazer um review para subir o nível da bagaça! E o eleito da vez é ninguém mais ninguém menos que Halo: Reach, a última incursão da Bungie em sua (única) franquia de sucesso.

Halo sempre foi um jogo controverso. Primeiro por causa da eterna luta entre Sonystas e Caixistas pela supremacia dos consoles. E comentário padrão de proprietário padrão de PS3 sempre foi "Aquela bosta de Xbox 360 só tem Halo Fucking, Halo Party, Halo Soccer... PS3 que é bom porque tem o Gódi of Úar que é muito mais maneiro de bão!". Segundo, porque, muito antes dessa guerrinha de consoles (tema que ganhará um post espescial aqui no CnC em breve), Halo já era um jogo ame-o ou deixe-o. Tinha uns fãs xiitas que idolatravam como se fosse um novo Star Wars, e o resto do mundo que simplesmente achava uma bosta.

Halo: Reach Screenshot

Por increça que parível, eu era da segunda facção, o que faz disto um review muito especial. Era, pretérito. Quando joguei Halo 1, achei uma pilha fumegante de bosta, mas relevei, pois joguei beeeem depois da sua geração e imaginei que ele realmente poderia ser bom, para sua época. Halo 2 passei batido. Algum tempo depois, já tinha meu Xiboca 360 e um colega fanboy da série me emprestou o Halo 3, falando que eu TINHA que jogar. Joguei e achei uma merda, os gráficos, controles e tudo mais. Não consegui nem evoluir a história pra saber se ia prestar porque não tive paciência. Com Halo 3 ODST foi a mesmíssima coisa. Eu simplesmente odiei todos, todos, TODOS os Halos que joguei até chegar neste. Até chegar neste. Se a Bungie em sua última investida na franquia conseguiu converter até um cético como eu, ela merece muitas palmas! E sabe que fiquei com uma extrema vontade de voltar aos jogos antigos e rever meus conceitos?!

Halo: Reach Screenshot

Bom, não sou otoridade em história de Halo, mas vou arranhar um resumo da historinha do jogo aqui pra situar vocês (e encher um pouco de linguiça):

O ano é 2XXX. A Terra ficou superpovoada o que fez com que os humanos procurassem colônias no espaço. Tudo muito lindo, muito bonito, até que aparece uma aliança de alienígenas (os Covenant) querendo tocar tudo pra foder e fazer espetinhos de seres humanos (tá, não era bem isso). Nessa tocada de terror geral, os ETs invadem a colônia humana no planeta Reach. E cabe aos badass módafockas da companhia Spartan Noble Team (tipo os Expendables do futuro) tocar o terror back e botar os alienígenas pra correr.

Tudo muito bonito, tudo muito legal, mas esse Halo se passa antes das histórias dos outros jogos. E nos outros jogos você já SABE que os humanos PERDERAM Reach. Então, você sabe que VAI DAR MERDA. Só não sabe QUANDO!

Halo: Reach Screenshot

Esse é o grande trunfo desse Halo para conquistar novos jogadores, ele é uma espécie de "Halo Begins", uma prequel aos outros jogos, então fora uma referência aqui ou acolá à coisas dos outros jogos da série, que vai deliciar os fãs antigos, tanto novos como antigos jogadores podem aproveitar plenamente a história, afinal, todos são novos à este universo!

Você entra na pele de Noble 6 (ui!), um Spartan newba que acaba de entrar no lugar do antigo que mór-reu! (Spartans costumam ter vida curta). Mas no final das contas você é um rookie mas acaba virando mas badass módafócka que todos os demais da sua companhia. Tanto que até me equivoquei achando que o Noble 6 seria na verdade o Master Chief dos demais jogos da série, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaas... não vou falar, nada de spoilers, porra!

Halo: Reach Screenshot

A Bungie conseguiu criar um jogo cinematográfico ao extremo, que faz você mergulhar no clima do jogo e sentir, que realmente, a humanidade está fudida e a merda vai bater no ventilador a qualquer minuto.

O Clímax do jogo, para mim, foi a fase de Nova Alexandria, uma cidade em Reach, que você pilota um helicóptero e vai pousando em prédios, hospitais e etc. à procura de sobreviventes. É o clímax basicamente por dois motivos: primeiro porque é quando você realmente tem o sentimento de que fodeu tudo, o gato subiu no telhado, a casa caiu, a merda bateu no ventilador, com prédios caindo na sua frente enquanto você pilota, prédios pegando fogo e tudo mais. Segundo, porque esta fase definitivamente é uma das mais belas que eu já vi em um vídeo-game. Desde os gráficos incríveis de prédios sendo destruídos na sua frente, passando por efeitos de iluminação impecável e trilha sonora perfeita. Confira um pedacinho (eu disse PEDACINHO) da fase no vídeo:


Eu falei na trilha sonora? Esse é um outro ponto forte do jogo. A trilha é fodassa, digna de deixar até John Williams com inveja. Todas as músicas do jogo me faziam imaginar Reach como um filme. Aliás, Halo: Reach respira cinema o tempo todo, é quase como um Call of Duty de ficção científica. Se outrora eu era completamente indiferente à uma adaptação cinematográfica de Halo, hoje torço para que ela realmente saia do papel.

Ah! Uma coisa que sempre me incomodou nos outros Halos foram os gráficos. Eu sempre achei os gráficos de Halo de regular pra ruins. Mas este não, com uma engine totalmente reformulada, está com gráficos fodassos de encher os olhos.

Halo: Reach Screenshot

Aliás, a jogabilidade também foi totalmente reformulada. Tiraram o dual-wield (portar duas armas ao mesmo tempo), que por sinal não faz falta nenhuma, e adicionaram algumas funcionalidades interessantes. Mas as melhores foram plagiadas de Duke Nukem 3D: O Holoduke e o Jetpack. O primeiro cria um holograma pra tapear os inimigos; o segundo é pra você dar uma avuadinha por aí! Esses novos recursos, aliados a campos de batalha gigantes te propiciam com várias maneiras de vencer os objetivos, dependendo da estratégia empregada. Por exemplo, em uma fase eu tinha que subir num prédio sitiado por Covenant e apertar um botão pra desligar não sei o que. Tentei umas duzentas vezes subir por meios convencionais, matando todos os ETs e tals mas sempre acabava morrendo na praia. Até que uma hora me enfezei, peguei um jetpack e uma bazuca de um defunto, fui voandinho de toldo em toldo do prédio, quando me aproximei da janela exprudi todos os covenants ali dentro com a bazuca, entrei voando pela janela e apertei o botão! Tcha-ran! E isso se aplica em vários momentos do jogo, você pode tanto aplicar estratégias Kill'em all ou simplesmente se esgueirar estrategicamente. A quantidade de armas, mantendo a tradição de Halo, é bem compreensiva. Você tem à sua disposição um vasto arsenal, tanto humano quanto alienígena à sua disposição, e cada arma com sua peculiaridade, tipo de mira, etc.

Os principais equipamentos de Reach: Jetpack e Holoduke!

O controle dos veículos também é sensacional! Ao pilotar uma nave espacial, helicópis ou mesmo algum buggy ou motoca no jogo, tem a impressão de que você realmente está jogando um simulador daquele veículo. Ponto positivo, pois nesses jogos geralmente os controles de veículos são feitos nas coxas e normalmente extremamente porcos e massantes.

Halo: Reach Screenshot

"Tá, tá, entendi! Você está dando a bunda pra esse jogo! Mas tudo são flores? Ele não tem pontos negativos?!" Ora meu caro mancebo! Mas é obóvio que nem tudo é flores! Reach tem alguns pontinhos negativos que gostaria de citar antes que me acusem de estar fazendo jabá pra Bungie. Primeiro de tudo, amostra grátis. O jogo é curto pra porra. O único Halo que me empolguei em jogar me deixou com gostinho de quero mais. Sete horinhas e olhe lá pra zerar a campanha... se bem que dizem que no multiplayer a vida útil do jogo aumenta. E MUITO. Segundo, é a IA burríssima de seus companheiros de equipe. Pilotando o jipe eles conseguem capotar nos lugares mais absurdos. Mesmo em tiroteios eles se comportam que nem doninhas no cio e mais te atrapalham do que ajudam. O que é uma pena, pois a IA dos inimigos é excelente, eles são organizados, te pegam pelos flancos e quando vai ver.. créu! Mór-reu! Não é à toa que Reach caiu desse jeito então, com seres humanos tapados como toupeiras desse jeito! Terceiramente, gostaria de alfinetar um pouco os gráficos, que apesar de muito bem feitos, quando os Spartans tiram as máscaras... MEDO. Definitivamente se teve uma parte que a Bungie não caprichou foi nas texturas e expressões faciais, eles parecem uns bonecões infláveis de vez em quando.

Halo: Reach Screenshot

E o final? Ah, o final... caras, sério... Reach foi um dos poucos jogos que me fez derramar uma lágrima em sua sequência final. O último que lembro ter conseguido essa façanha foi o Final Fantasy: Crisis Core. Vou postar o vídeo e você que se foda, é SPOILER, assista por sua conta e risco.


Repetindo o que já falei no começo da review, eu sempre fui um crítico ferrenho da série Halo, e se esse conseguiu me dobrar... conseguiria conquistar qualquer um que também seja meio avesso à série. Não é à toa que estão dizendo que este é o melhor desta trilogia de quatro jogos.

Nota 9,3 (Sim, é a nota mais alta que já dei para um game no CnC, merecidamente!)


Nunca pensei que fosse dar um trófeu Cocô de Ouro para um Halo, mas... voilá!

Ereções 2010 - Exclusivo!!! CnC entrevista Mulher Pêra!

Olha só que chique! O Cocô na Cuia teve direito a uma entrevista exclusiva com a Deputável (hehehehehe) Mulher Pêra, candidata a Deputada Federal pelo PTN (Partido dos Tarados Nacionais) em São Paulo na palhaçada eleições de 2010! (mentira, na verdade copiei a entrevista do Folha.com). Lá vai bomba!


"Tive o convite e resolvi fazer uma enquete nos bailes funk. Faço shows no Brasil todo. Eu perguntava pra galera se eles tinham em mente alguém pra votar. E ninguém sabia responder. Aí eu perguntei: "se eu me candidatasse, vocês votariam em mim?" Todo mundo me apoiou. Foi aí que começou."
Suellem Aline Mendes Silva, também Mulher Pêra, 23, foi convidada a se candidatar a deputada federal pelo PTN, partido presidido por José de Abreu, dono da antiga rádio Atual, de São Paulo, onde ela recitava poemas de amor.

Vote por sua conta e risco...


Assim como Tiririca, a candidata admite: não sabe quais são os ideais e propostas de seu partido.
Mulher Pêra tem como uma das principais bandeiras a diminuição do Imposto de Renda para empresas que contratarem jovens sem experiência. Mas não sabe dizer em quanto o tributo seria reduzido.
Sobre os apoios que tem nessa eleição, cita o marido, que é candidato a deputado estadual, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que recomendou voto nela.
Diz que está pagando a campanha do próprio bolso e fazendo corpo a corpo nas ruas. "Saio de roupinha curta, tudo. É o meu estilo de pedir votos".

Mulher-Pêra pensando em seus projetos como Deputada.

Por que você decidiu se candidatar?
Tive o convite do presidente do partido, sr. José de Abreu, e resolvi fazer uma enquete nos bailes funk. Faços shows no Brasil todo. Eu perguntava pra galera se eles tinham em mente alguém pra votar. E ninguém sabia responder. Aí eu perguntei: "e se eu me candidatasse, vocês votariam em mim?" Todo mundo me apoiou. Foi aí que começou.

Você procurou o partido ou foi procurada?
Eles que me procuraram.

Como foi?
Eu já conhecia o sr. José de Abreu há muito tempo. Trabalhei na rádio que ele tinha antigamente, a Rádio Atual. Eu recitava poemas de segunda a sábado. Aí depois a rádio fechou, saí... eu conhecia ela há muito tempo. Fiquei amiga dele.

Você falou que recitava poemas?
Isso, trabalhei um ano e meio na rádio.

Que tipos de poema você recitava?
Poemas de amor.

Você já conhecia o PTN?
Não, não conhecia.

Sabe o que o PTN propõe, como se situa na política?
O PTN é um partido pequeno, tem pouco espaço no horário político, tem pouco tempo pra falar. É só isso o que eu sei do PTN. Só isso que eu posso dizer.

Mas você sabe quais são as bandeiras, a luta política?
Não, não sei.

Que abundância mehrmão! Vamu votá nela! E assim começa... Por isso o Brasil não vai pra frente...

Você não acha que isso seria importante?
Bom, eu tô focada nos jovens. O meu interesse é nos jovens. Tenho vários projetos para os jovens.

Tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
O incentivo do primeiro emprego pro jovem sem experiência. A empresa que contratar o jovem sem experiência terá diminuído o valor do Imposto de Renda. Tem também internet de graça não só nas escolas, como na casa das pessoas. Seria uma forma de tirar aquelas crianças, aqueles adolescentes que ficam na rua se prostituindo, se drogando... seria uma forma de tirar ela das ruas para ficar em casa estudando. Tem também o centro de profissionalização nos bairros e nas grandes cidades. Assim o jovem pode fazer um curso no seu bairro e escolher a sua profissão.

Então vamos por partes. Com relação ao primeiro emprego, já há algum tempo o governo federal tenta incentivar a contratação de jovens que não tem experiência por meio do programa Primeiro Emprego, mas isso não tem funcionado direito. No que o teu projeto...
[interrompendo] Só que eu penso assim, pra cada jovem sem experiência que a empresa contrata, diminui o valor do Imposto de Renda. Isso daí seria ótimo pra empresa.

E você quer diminuir o imposto em quanto?
Em quanto? Aí, peraí, só um minuto. [Vira-se e pergunta para o marido, o radialista Edy Lopes, candidato a deputado estadual]. Então, por enquanto isso daí eu não tenho concreto, não. Os meus assessores é que vão saber explicar melhor.

Quem te assessora na parte legislativa?
Então, eu tô com o meu marido, que é candidato a deputado estadual. Também tem o apoio do senador Eduardo Suplicy [PT-SP]. Inclusive ele gravou até uma mensagem pra eu colocar no meu site pedindo votos para mim. E é isso daí. Tô aprendendo bastante na política.

Do próprio PTN não tem ninguém que te assessore?
Não. Teve a coligação do PTN com o PT, a gente ainda está conversando sobre isso. Por enquanto não posso te falar nada, mas ainda estamos em conversas. [O período para formação de coligações já terminou e PT e PTN estão coligados no Estado de São Paulo].

Quem financia a sua campanha?
Por enquanto não tem ninguém. Tô tirando tudo do meu bolso. Ainda não coloquei a conta do banco no meu site.

Você tem ideia de quanto já gastou?
Ah, bastante, viu? Muito, muito, muito.

Na sua declaração ao TSE aparece um único bem. Um carro Mercedes de R$ 20 mil reais. Isso tá certo?
Isso mesmo. O único bem que eu tenho é o Mercedes. Teve um problema aí com o carro. Eu dei a Mercedes pra um colaborador vender pra mim e ele sumiu com o carro. Agora tô com um carro emprestado.

Era um carro novo?
A Mercedes é nova.

Você diz que pagou R$ 20 mil nela?
Isso.

O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Bom, o deputado faz projetos de lei para o governo.

E o que mais?
Bom, que eu saiba é isso. Sinceramente eu nunca gostei de votar. Porque os candidatos, antes de se elegerem, fazem corpo a corpo, falam várias coisas e quando são eleitos não fazem nada pela gente.

Você pretende ser a Mulher Pêra ou a Suéllem na Câmara?
Se eu for eleita, quem vai estar lá é a Suéllem.

E por que você se candidata como Mulher Pêra?
Porque eu sou conhecida como a Mulher Pêra. Inclusive saio nas ruas pedindo votos, fazendo corpo a corpo, como Mulher Pêra. Saio de roupinha curta, tudo. É o meu estilo de pedir votos. Todo mundo só conhece a Mulher Pêra. Através dela vão conhecer a Suéllem.

Quem são os seu espelhos na política?
A Dilma. Inclusive vou votar nela.

O que você conhece sobre a Dilma?
Ela tem ótimos projetos de jovens. Inclusive, falou até dos centros de profissionalização, que é uma coisa que eu concordo com ela.

A verdadeira mulher pêra: aquela que tem os peitos "peraqui" nos joelhos.



Você teme o deboche?
Acho que é pelo fato de ser a Mulher Pêra. Mas eu quero mostrar o meu outro lado. O meu lado de pessoa comum, que é a Suéllem. As pessoas pensam: "ah, ela deve sair de shortinho curto na rua". Não. Eu sou uma pessoa normal como qualquer outra. E eu quero mostrar isso para o Brasil inteiro.

Você está com que idade?
23.

Então você votou na última eleição.
Votei, mas nem lembro. Nunca gostei de votar. Os políticos prometem, falam, falam e nunca cumprem nada.

Então você não sabe em quem votou para deputado na última eleição.
Nem me lembro. Mas eu votei no Lula.

Mais alguma coisa que eu não te perguntei e você gostaria de dizer a respeito da sua candidatura?
Você quer que eu cante o meu jingle? Eu acho ele legal.

Como é?
[cantando] "A comunidade diz, vote na Pêra pra ser feliz! A comunidade diz, vote na Pêra pra ser feliz!" Se você puder colocar, eu agradeço.

Como eu te apresento? Como dançarina?
Ah, pode... Cantora. Eu sou cantora.


O que eu acho? Bom, vou deixar o bom e velho (que Deus o tenha) Dalborgha falar por mim:


Será que ela não sabe que empresas que contratam estagiários e / ou menores aprendizes já tem incentivo fiscal há muuuuuito tempo?! Porra, eu acho um negócio impensável alguém se candidatar a uma porra de cargo público e não ter nenhum tipo de projeto concreto e ainda tem que colar do maridão, que não deve ter o QI muito superior ao dela. AH, VÁ A MERDA PORRA!!! E o pior? É bem capaz de se eleger... é do Brasil-SIL-SIL! "Orgulho" de ser brasileiro! E é impressão minha ou ela não sabe o que é "deboche" pela resposta dela?!

Deviam a Mulher-Pêra presidente! Porque aí pelo menos teríamos certeza que ela não iria confiscar a poupança da galera como fez o Collor, porque poupança ela já tem de sobra...


É isso aí macacada! Vote Mulher-Pêra e assine seu atestado de Jegue! Porque jovem vota em jovem!!! É, com um slogan desses que eu vejo que eu REALMENTE estou ficando velho... e nesses casos, com orgulho! Hehehehe!


Um beijo para todos! (eu mereço...)

domingo, 26 de setembro de 2010

Review - The King of Fighters



Maluco, estava cá eu, deprimido por ser final de domingão, final de semana acabando e o fantasma da segunda-feira me assolando, eu mal humorado e doido pra falar mal de alguma coisa. Eis que penso "porque não um filminho?". Então resolvi assistir a bomba-mor do ano, o filme do The King of Fighters.

Sério. Fui assistir sem nenhum preconceito, esqueci que era um filme do King of Fighters, e, especialmente, uma adaptação de game. Falei pra mim mesmo que ia encarar como se fosse um daqueles forçadassos filmes de porradaria da década de 80 / começo dos 90. E aí, pensando dessa maneira o filme é tragável?! É obóvio que não.

Eu fiquei tão revoltado com esse filme que nem vou falar muita coisa. Só que transformaram uma idéia simples o suficiente de uma porra de torneio de artes marciais em uma merda (e mal feita por sinal) de - pasmem - dimensões paralelas. Isso mesmo. Você leu corretamente. Então, ao invés de falar mais, vou me resumir a mostrar algumas imagens:



É tão ruim quanto parece? Não, caro amigo, é PIOR.

E, porra, pegar a tálbua da Maggie Q pra interpretar a boazuda Mai Shiranui chega a ser uma baita sacanagem!

   
Faltou - um pouco - de sustança!

O filme faz jus ao título que está sendo chamado na internet, KoF - King of FAIL.

Nota 2. Vai assistir o filme pornô do cumpádi Uóxiton que você ganha mais!


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Top Cocô na Cuia - 13 Jogos de sujar as cuecas!

Fala macacada! Estou de volta com o Top Cocô Na Cuia! E a bola da vez é um Top 13 (13, sacaram? Que nem a sexta-feira! Ahn? Ahn?) com os jogos mais assustadores de todos os tempos! Sim, aqueles que fizeram muuuuito marmanjo melar a cueca! Essa idéia veio de uma conversa de café que tive com uns amigos hoje, e inspirado por ter acabado de assistir o quarto filme do Resident Evil no IMAX, resolvi  registrar esta pérolas com os games mais terroríficos de todos os tempos!  E aí? Tá com a cueca limpa? Então vamos lá!

13. Friday the 13th (NES)


Cara, esse jogo aterrorizou minha infância. E quem já jogou sabe do que estou falando. Você seleciona um dos moleques e vai andando pelo acampamento, vasculhando as casas para salvar as outras crianças. Eis que do nada, PUF! Surge o Jasão pra arrancar teu couro! Era totalmente aleatório quando - e como - ele aparecia, seja dentro da cabana, ou andando pelas ruelas do acampamento. Dava aquele calafrio na espinha e a marmotinha carimbava a Zorba. Não obstante, você ainda tinha que lidar com a cabeça flutuante da mãe do Jason. Isso mesmo!

    


12. Vagrant Story (PS1)


Então, esse não é lá muito conhecido. Vagrant Story é um RPG de ação da então Squaresoft para o PS1. Foi lançado no final da vida útil do console, e foi um dos poucos RPGs até hoje a me dar um cagaço. Qualquer jogo que me dê medo de sair explorando vielas secundárias com medo do que encontrar merece meu respeito. E Vagrant Story é um desses jogos.

   
 

Tem uma hora que uma harpia pula na sua cara, bem quando você tá distraído, que me fez borrocar bonito a Zorba. Harpia, na mente deturpada de quem concebeu esse jogo, é uma galinha gigante com um rosto humano na barriga (vide foto)! Brrrrrrr.... spooky!



11. Corridor 7 (PC)


Outro pouco conhecido do público em geral, talvez só disseminado entre nerds mais tr00s. "Mas o que esse genérico de Doom tem de tão assustador assim?!", você me pergunta? Simples, caro mancebo. Neste jogo vc estava andando tranquilamente pelos corredores matando alienígenas e afins, quando... CRAU! Pulava uma caveira na sua frente com os olhos brilhando, só pra desaparecer logo em seguida... totalmente aleatório, sem nenhum motivo aparente, fora fazer você borrar nos shorts. Invariavelmente.

  

  

A maldita caveira é essa aí embaixo, infelizmente não achei fotos nem vídeos in-game dela.


Morre desgraçado! Agora imagina esse sprite minúsculo do tamanho da tela inteira na época, aparecendo do nada e sem aviso, brilhando os olhos e sumindo! Pesquisando na internerds descobri que o nome dessa caveira vagabunda é Solrac, e ele é o último chefe do jogo! Sou capaz de baixar o jogo e o DOSBOX só pra poder chegar ao final do jogo e me vingar desse vagabundo que atormentou meus pesadelos na infância!


10. Eye of the Beholder 3


Esse joguinho era porreta. Não estava na minha listagem original, mas daí lembrei que ele me fez perder altas noites de sono! Eye of the Beholder é um RPG em primeira pessoa da falecida Strategic Simulations Inc., e em sua terceira edição a primeira fase era num cemitério no meio de uma floresta, onde você enfrentava uns fantasmas sinistros que apareciam do meio do nada. Sério, na época eu era tão cagão que não conseguia passar da primeira fase de tanto que me borrava de medo! Tirando que era uma porra de um labirinto que você não achava a saída de jeito nenhum!

   

   



9. Darkseed (PC)


Darkseed foi um jogo polêmico. Era um desses adventures de "point and click", e também um dos mais perturbadores de sua época. Tem uma lenda urbana que diz que o produtor do jogo surtou após o lançamento do jogo e nunca mais conseguiu fazer nada relacionado a games! Wow! Já não bastasse ser bizarro o suficiente, ainda é um daqueles adventures que você pode morrer se fizer alguma escolha errada,  e outra: era uma corrida contra o tempo. Isso mesmo, você tinha tempo pra zerar, e se tomasse alguma decisão errada, já era, muitas vezes você precisava até recomeçar o jogo! Em 2007  foi eleito pela GameTrailers o sétimo jogo mais assustador da história. Aqui no CnC ele fica com a nona posição!



8. Doom 3 (PC, XBOX)


Doom 3 foi foda. Primeiro porque na época dele precisava de um computador da NASA. Segundo porque dava uns cagaços animais. E porque o maldito protagonista não sabia usar uma porra de lanterna junto com uma pistola!!! Você ia explorar no breu total quando pulava um zumbi na sua frente. Aí você tinha que dar lanternadas nele porque depois do susto sua coordenação não permitia apertar o botão pra mudar de arma! Parabéns campeão!!!




7.  Resident Evil (PC, PS1, Saturn)


Ah sim, se não tivesse nessa listagem nenhum jogo da série Resident Evil, eu sei que ia ter um monte de mimizentas reclamando. Então Voilá! Particularmente, não considero RE uma série de terror, com exceção do... primeiro!!! Sim, o primeiro fazia jus ao título de survival horror, e fazia qualquer um se peidar nas calças quando aparecia uma merdinha de zumbi que fosse! Depois do primeiro



Quem nunca se peidou naquela parte dos cachorros em RE1, que atire a primeira pedra!



6. Condemned: Criminal Origins / Condemned 2: Blood Shot (PC, XBOX360)

  

Esse jogo dava muito cagaço. Primeiro porque suas armas eram canos, pedaços de madeira e etc, e quando você dava sorte de encontrar uma porra duma arminha, tinha uma ou duas balas. Segundo porque os "viciados" que você enfrentava estavam mais para zumbis, e tinham a péssima mania de pular em você do nada. Adicione isto à uma atmosfera sombria e um horror psicológico, que você não consegue distinguir o que é realidade e o que não é, e você tem o sexto jogo mais assustador de todos os tempos! Yay!






5. F.E.A.R. 1 / 2 (PC, XBOX360, PS3)

  

Combinação explosiva: FPS com uma menininha parecida com aquela de "O Chamado" te atazanando de vez em sempre. E o pior, lá pelas tantas a guria cresce e começa a conseguir te machucar. Quinto lugar vai para F.E.A.R.! Ou nas palavras de alguém bem sábio, Fuck Everything And Run! No segundo jogo a fase da escola foi foda!





4. Silent Hill 4 - The Room (PC, XBOX, PS2)


Todas as versões de Silent Hill foram assustadoras. A série inteira deveria estar aqui. Mas escolhi particularmente o 4 por ser o mais bizarro da série. Ou seja, o mais bizarro entre bizarrices! Nice! Quarto lugar para o quarto Silent Hill!!!




3. Clock Tower 1 / 2 (SNES, PS1)

  

Nesse jogo você é uma colegial indefesa que tem que ficar fugindo de um assassino serial que carrega uma tesoura gigante! E adivinha? Ele aparece do NADA! Você não tem nenhum tipo de arma nem meios de defender, só resta a você fugir do impiedoso assassino e se esconder em banheiros, baús e outros lugares assim. Mas cuidado! Ele é mais esperto que parece e pode te achar até nesses lugares se você não for cauteloso. Outra coisa que adicionava ao fator terror do jogo era o fato dos controles serem tão ruins, mas tão ruins, que toda vez que o maldito assassino aparecia você se atrapalhava tanto com o susto que era caixão quase na certa!

No Super NES...

... e no PS1!


Medalha de bronze pro maníaco da tesoura!!!



2. Alone in the Dark   (PC)


O primeiro jogo do gênero survival horror. Precisa dizer mais?  Uma casa infestada de zumbis, demônios e outras coisinhas nada amistosas, no melhor estilo H.P. Lovecraft, uma trilha sonora que arrepia até meu último fio de pentelho até hoje, sons tétricos e um clima no mínimo sinistro. Se você, cara criança, achou os gráficos desse jogo ridículos e engraçados é porque você não jogou este incrível jogo lááááá em 1992 quando ele foi lançado. Bons tempos... e medalha de prata pra ele!




...e medalha de prata pra ele!



1. Fatal Frame 1 / 2 / 3 (XBOX, PS2)

  

And the winner is... a série Fatal Frame é obóvio! O jogo mais cagante nas calças EVER, WHENEVER and WHATEVER. Imagina que você é uma guriazinha estúpida de 12 anos. Agora  imagina que você enxerga espíritos no melhor estilo Samara. Agora imagina que você só enxerga eles através da lente de uma velha câmera fotográfica. E o melhor: você não tem nenhum tipo de arma, o flash só serve pra afugentar os tinhosos. Pronto, tá feita a receita pro jogo (ou série de jogos) de terror de todos os tempos!





(Detalhe para o cara jogando se cagando!)

Medalha de ouro!! Ma oeeeeeeeeeeeeeeeee!!!





Menções Honrosas:

Aqui listei alguns jogos que não figuraram na lista, mas achei que mereceram aparecer como uma menção honrosa pela curiosidade.

Sweet Home (NES)


Muita gente não conhece, mas Sweet Home, para o nintendinho, foi uma espécie de "pai" do Resident Evil. Muitas idéias para o jogo foram tirados deste protótipo de Survival Horror, lançado apenas no Japão. Não lembro direito da história, mas era um grupo de pessoas que ia investigar o caso de uma mansão supostamente mal assombrada... heh... supostamente.


O curioso e que as pessoas que morriam neste jogo CONTINUAVAM mortas, o que adicionava tensao a trama.

    

Eu sei que olhando pelas fotos ele parece um jogo bem babaca, mas cara, eu joguei esse jogo depois de velho ja, num emulador de nintendinho, e ele conseguiu me deixar apreensivo mesmo com esses graficos podres. Imagina na epoca dele?

     




Metro 2033 (PC, XBOX360, PS3)


Metro 2033 por si só já foi um jogo bastante assustador, mas infelizmente ele não figurou no Top 13. Teve uma parte em particular, do túnel dos espíritos que era de arrepiar todos os pentelhos do saco.





SaGa Frontier (PS1)


Esse é um caso curioso. SaGa Frontier não tinha intenção de ser um jogo de terror. Mas justamente por ser um jogo meio incompleto, terminado às pressas para cumprir a data de lançamento, ele ficou com vários pedaços inacabados e pontas soltas, que quando você descobria (a maioria das vezes por acaso), acabavam sendo experiências um tanto quanto assustadoras. Como por exemplo a sombra de um morcego numas ruínas que de repente cresce, vira um morcego gigante e te ataca, sem maiores explicações. Ou um cara num castelo que na verdade é um monstrengo gigante que pula em você e te ataca do nada, quando ele não tem um mínimo motivo pra estar ali. Na verdade, o castelo em si não tem motivo nenhum na história pra existir. Por essas "nuances", SaGa Frontier hoje foi até elevado a um status de "cult" e conquistou uma legião de fãs.






Joguinho do Labirinto 

Lembra daquele joguinho do labirinto que você tinha que levar o cursor até o fim do labirinto, e que a dificuldade aumentava gradativamente, até que ficava impossivelmente foda, e quando você relava na parede do labirinto, aperecia uma carranca gritando e te assustava até cagar nas calças? Esse é um clássico, e num tópico sobre jogos assustadores, não poderia faltar!