COCÔ NA CUIA APRESENTA O TOP 10 JRPGS DESTA GERAÇÃO!
Fala seus cocozentos! Vocês sabem o que é um RPG? E um jRPG? Ora, caro amigo, jRPG nada mais é que um RPG eletrônico feito no Japón. Antigamente, como os consoles tinha muita limitação tecnológica para a complexidade de um RPG, os japoneses inauguraram um estilo próprio, que teve seu debut com a série Dragon Quest. O estilo era definido por seus personagens carismáticos em estilo mangá, plots envolventes e batalhas por turnos. Tivemos vários expoentes do gênero, e seu auge na era 16 bits (vide Chrono Trigger e Final Fantasy VI).
Mas, com a globalização do mercado de games, e um provável monopólio da dominante de mercado Square-Enix (como já mencionei na série Hooligans Nerds), fez com que este genêro caísse de certa forma no ostracismo. Nem de longe ele possui mais o 'glamour' de outrora, e a maioria dos jRPGs atualmente está tentando uma 'ocidentalização' para conquistar o mercado além-mar. Mas esta estratégia ao invés de revigorar o gênero, está apenas ajudando a enterrar. Não me leve a mal, curto muito jogos como Dark Souls e Dragon's Dogma, mas eles não passam de enlatados americanos feitos no Japão, não tem mais aquela peculiaridade dos jogos japorongos.
Com a série Final Fantasy aconteceu ainda pior. Pra não 'ocidentalizar' demais, tentaram encontrar um meio-termo. O resultado não poderia ser mais infeliz: um sistema de combate sem graça que tenta - miseravelmente - mesclar elementos de real-time e turnos (mas que você não precisa fazer praticamente nada), história meia-boca e confusa, e uma linearidade de dar raiva.
Mas eis que, mesmo neste contexto, surgem alguma pérolas, alguns jogos que desprezam totalmente as regras do mercado e honram suas raízes nipônicas, e trazem aquele sentimento saudosista especial de Chrono Triggers e Final Fantasies de outrora para nerds velhos, gordos e rancorosos como eu!
Então, agora, o Cocô na Cuia orgulhosamente apresenta... o Top 10 jRPGs dessa geração!
10. Infinite Undiscovery (XBOX360)
Para o jogo que seria o 'descendente espiritual' da série Valkyrie Profile, IU é bem fraquinho, mas ainda assim cumpre o papel que se propõe, e como todo jogo da tri-Ace, é FODA PRA CARALHO!
Tá, eu sei, eu sei que xinguei FFXIII até não poder mais, mas a continuação aprendeu (um pouco) com os erros de seu antecessor. Fora que todo esse lance de viagens no tempo dá aquele 'feeling' de Chrono Trigger.
Esse era extremamente promissor. Foi idealizado por boa parte do mesmo dream team que concebeu Chrono Trigger: Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Akira Toriyama (criador de mangás famosos, como Dragon Ball e Dr. Slump) e Nobuo Uematsu (músico de Final Fantasy). Blue Dragon é um bom jogo, um jRPG bem tradicional nos moldes de Dragon Quest. Só pecou um pouco pela falta de ambição, e infantilizou demais a história / personagens.
7. Valkyria Chronicles (PS3)
Sucessor da franquia 'Tales', começada em 'Tales of Phantasia' no Super NES. Uma das poucas franquias que manteve sua jogabilidade praticamente intocada ao longo dos anos.
Segundo jogo da série 'Atelier' desta geração (o primeiro nem joguei porque o IGN me disse que era uma merda, o terceiro ainda não joguei e o quarto não foi lançado em inglês ainda). Foi o jogo que me inspirou a escrever esse post (sim, fiquei umas 12 horas deste final de semana internado nele). Extremamente viciante.
A maioria dos jRPGs da nova geração tentaram 'modernizar' em algo, principalmente na jogabilidade e sistemas de jogo. Não foi o caso de Eternal Sonata: um jRPG ao pé da letra, um dos poucos dessa nova geração.
A série Star Ocean sempre foi uma das 'queridinhas' dos fãs dos jRPGs. Também desenvolvido pela tri-Ace e distribuída pela Square Enix, está em terceiro lugar nesta lista justamente por honrar as raízes da série. Como Star Ocean 3, de PS2, meio que fechou a história, The Last Hope nada mais é que um prequel, um jogo que se passa ainda antes dos eventos de Star Ocean 1.
Dos jRPGs que tentaram inovar, Magna Carta 2 foi um dos únicos que foi bem sucedido. Ao contrário de Final Fantasy XIII, MC2 conseguiu mesclar elementos de real-time com ação por turnos para criar um sistema de combate bem funcional e interessante. Aliado à uma história envolvente e repleta de reviravoltas, tornam MC2 medalha de prata da nossa lista!
Não adianta, Lost Odyssey é realmente o jRPG definitivo dessa geração, e tudo que Final Fantasy XIII deveria ter sido e não foi. Produzido pela Mistwalker Studios (do mesmo dream team de Blue Dragon), o jogo não só apresenta excelentes gráficos, boa jogabilidade (em combates por turnos) e história e mitologias riquíssimas. O jogo tem até direito a um 'Weapon', no melhor estilo Final Fantasy. E daí que é um plágio descarado de FF? Se a Square-Enix não faz mais direito, pelo menos alguém fez! Medalha de ouro!
É isso aí! Esse foi o Top Cocô na Cuia que te levou numa verdadeira viagem ao incrível mundo dos RPG
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