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sábado, 6 de novembro de 2010

Rapidinhas CnC - 6/11/2010


Fala sagüizada! Como tá foda manter os reviews em dia, ainda mais que no último mês (final de outubro / começo de novembro) lançaram uma carrarada de jogos novos. Então, como não terei tempo de zerar - e muito menos fazer review de todos - acompanhem comigo no replay o que tá rolando no mundo dos games! Depois o que valer a pena, tanto pra bem como pra mal, eu faço um review mais elaborado.

1. Final Fantasy XIV


O que é? MMORPG da franquia de sucesso Final Fantasy. No começo estava achando um porre só, já que jogo online tem o desenvolvimento muuuuuuito lento. Mas agora estou empolgadão. Veremos.




2. Fallout: New Vegas


O que é? Novo jogo da fodassa série de RPG pós-apocalíptico Fallout. Sou fanboy da série então sou suspeito pra falar. Joguei as primeiras missões e achei... FODA!




3. Vanquish



O que é? Jogo de ação com um protagonista que mais parece um Megaman vindo dos infernos. Jogo alucinante e frenético. Me disseram que a campanha dura só umas 4 horas, mas se esse jogo durasse mais acho que ia ter nego tendo ataque epilético por aí, de tão surtado que é. Pelo pouco que vi, já gostei.




4. Blood Drive


O que é? Twisted Metal com zumbis. Com uma sinopse dessas precisa dizer mais? Divertido ao extremo!




5. Dragon Ball Raging Blast 2


O que é? Jogo de luta com Goku e toda a patota do Dragon Ball Z, dizem que esse jogo tem mais de 90 personagens!!!





6. Fist of the North Star - Ken's Rage


O que é? Parece um Ninety Nine Nights de artes marciais. Não chegou a me empolgar muito. Ainda.




7. Fable III


O que é? RPG viciante da porra da Microsoft excrusivo para o Xbox 360. Continuação do Fable II de 2008, você é o príncipe, filho do herói do segundo jogo, só que rola umas tretas muito doidas e você tem que usurpar o trono de seu irmão maligno e governar seu reino. Não joguei muito ainda, mas parece fazer jus à fama da série.




8. 007 Blood Stone


O que é? Jogo do espião comedor, parece um Splinter Cell, mas com menos sutilezas e mais explosões. Achei bacana que em vários momentos você pilota veículos (lanchas, carros, etc), com a precisão de um simulador. Isso mesmo, você pilota um Aston Martin como se estivesse num jogo de corrida! Mostrei o jogo pra minha mãe - que é fã do espião canastrão - e ela aprovou. Destaque tambem para a dublagem "estrelada" do jogo. Daniel Crag e Judi Dench dublam seus respectivos personagens, enquanto a música-tema - exclusiva do jogo - é por conta de Joss Stone.




9. Star Wars: Force Unleashed 2


O que é? Continuação caça-níquel daquele jogo que misturava Star Wars com God of War. Quase um God of Star Wars. Apesar de caça-níquel, os gráficos e a física foram melhorados, e nerds como eu mal conseguem conter as lágrimas quando escutam a marcha imperial quando Darth Vader (Dark Invader segundo um amigo meu) aparece. Sim, eu sou um verme, admito.




10. Call of Duty: Black Ops


O que é? O único que ainda não joguei, mas CoD é foda. Dispensa apresentações.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Review - Enslaved: Odyssey to the West



Hoje o Cocô na Cuia está com a macaca! Literalmente! Isso é praquele monte de viadinho que fica reclamando que o CnC está largado às moscas. E como hoje estou com a macaca, nada mais justo que o último review seja sobre Enslaved: Odyssey to the West. Acompanhe o as aventuras do homem-macaco Monkey (dup! mas o nome dele é esse mesmo!), sua amiga inventora Trip, o gordacha sem vergonha Pigsy. Armado com seu bastão mágico e 'nuvem voadora' (na verdade tá mais pra um skate voador do De Volta Para o Futuro 2), Monkey aprontará 1001 confusões junto com essa galerinha do barulho!


Peraí... homem macaco? Bastão mágico? Nuvem voadora? Amiga inventora? Amigo porco? Então você me diz: "Ah!! Já vi isso antes! Isso é plágio descarado do Dragon Ball!"


Ora, amigo newba... eu até tenho que concordar, não fosse Dragon Ball também plágio do livro "Jornada Para o Oeste", romance escrito na China Medieval. Rá! Que burro você! 


Na verdade, tanto Enslaved (como o próprio subtítulo já diz) e Dragon Ball foram inspirados nesse mesmo romance. Mas Enslaved opta por uma abordagem mais 'cyberpunk', num futuro onde tudo foi destruído e o mundo dominado por máquinas.


Como o título do jogo já sugere, Monkey e Trip fogem de uma nave de escravos, mas Trip coloca uma coroa de escravo em Monkey para obrigá-lo a ajudá-la a voltar pra casa. E é aí que a jornada começa.


Caras, confesso que quando vi trailers / imagens / o caralho desse jogo não me empolguei muito, achei bem "nhé". Mas quando efetivamente comecei a jogar, achei fodasso. A seqüência inicial, em que Monkey tem que escapar da nave de escravos em plena quedra livre, fazendo altos parkours enquanto o avião cai, é sensacional e serve para deixar qualquer um interessado no restante do jogo.


No mais, as fases passam por cenários que vão desde cidades destruídas, até pântanos, desertos, fábricas de robôs e  até mesmo o lombo de um robô gigante. Aliás, os cenários são um grande mérito desse jogo. Em uma época que o legal é ser sombrio, Enslaved se arrisca com seus cenários multicoloridos e belíssimos, o que me agradou bastante, porque sinceramente, essa máxima que todo jogo bom tem que ser sombrio que assola nosso mercado de games ultimamente já me encheu o saco. Estava sentindo falta desse coloridão de encher os olhos.


Ah, e a jogabilidade? Sim, ela também é muito boa, o sistema de combos é bacana, dá pra prever o movimento dos robôs pelas cores que eles brilham, o que permite com que você arme uma defesa, uma esquiva e prepare o contra-ataque. Algo bem semelhante com o que é visto em Batman: Arkham Asylum. A parte dos parkours também está bem fácil e intuitva, sem complicações, o que faz com que você realmente sinta-se na pele de um homem-macaco!


O sistema de upgrades também é excelente. Simples o suficiente para não incomodar quem quer  apenas um bom jogo de ação, mas também não simples o suficiente para gerar desinteresse daqueles fãs hardcores de RPGs (tipo eu). Pelas fases ou matando inimigos, você ganha umas "bolinhas" que podem ser trocadas por upgrades na interface da Trip.


Outro ponto divertidísimo são as fases em que você "avua" na "nuvem", o jogo vira quase um minigame de skate. Pena que isto foi um pouco sub aproveitado, já que as fases assim sao escassas e so comecam a aparecer do meio pro final do jogo.


Os puzzles também estão presentes em vários pontos da partida, e normalmente envolvem o trabalho em equipe de Monkey e Trip. Mas nada muito complicado que interrompa o ritmo e a ação do jogo.  Várias vezes você tem que usar a habilidade Decoy de Trip para desviar a atenção dos tiros de você, bem como outras vezes tem que chamar a atenção dos atacantes para salvar a moça e por aí vai. Aliás, isso de certa forma é uma desvantagem do jogo, como ele se baseia em uma cooperação entre Monkey e Trip, poderiam muito bem ter colocado um modo co-op para dois jogadores. Infelizmente, você só joga cooperativo com a própria IA.


Outra falha grave sao as lutas repetitivas contra os Mechs. Existe so uma meia duzia de tipos de Mechs diferentes, e com excecao das lutas contra chefes, a porradaria pode se tornar um pouco cansativa. Mesmo alguns chefes sao repetidos, como o Demolition Mech e o Dog.


Agora, algumas sequencias de chefes e seus "takedowns" são sensacionais. Destaque pra luta contra o Rhino, e depois uma fuga alucinada na nuvem para resgatar a Trip, e a sequencia final, que a luta inteira se passa no lombo de um gigantesco mech.


A sequencia final, aliás, é de deixar qualquer um embasbacado. Desde essa última e épica luta até o surpreendente final do jogo. Não vou contar spoilers, mas é uma mistura de Matrix com Wall-E mais ou menos. Pena que foi meio abrupto, muita informação jogada de uma vez, mas não importa, ele funciona como final fechado, mas também serve como ponta de gancho para uma continuação.


Para um jogo de hack'n'slash ele também é razoavelmente longo, a história é dividida em 14 capítulos, e cada capítulo pode até levar uma hora ou um pouco mais para ser completado (tipo, não tem aqueles capítulos que é só luta contra um chefe).


No mais, Enslaved é um excelente jogo e uma agradável surpresa, já que não esperava muito dele a princípio, resolvi arriscar após ler algumas boas reviews sobre o jogo e o resultado não poderia ser melhor! Recomendadíssimo!


Nota 8,5. Merece troféuzinho de ouro! Ma oeeeeeeeeee!


Fala sério, esse jogo merecia um filme! Fácil!


Review - Brooklyn East India Pale Ale



INFORMAÇÕES

CervejariaBrooklyn Brewery
EstiloIndia Pale Ale (IPA) 
Álcool (%)6.8% ABV
Sitehttp://www.brooklynbrewery.com/beer/?id=EAST%20INDIA%20PALE%20ALE
SazonalNão é sazonal
Ativa:SIM
Temperatura5-7 °C 
Copo ideal Caldereta

DESCRIÇÃO COMERCIAL

Cerveja produzida pela Brooklyn Brewery (EUA), no estilo India Pale Ale.
Minha Opinião: Ótima cerveja, bem forte e encorpada. Beeeem amarga, não é para os fracos. Só achei um tanto cara, uma garrafinha de 330 mL por 10 pila, é um pouco salgado. Em bares / baladas ainda esse preço quase duplica. Essa bera me chamou a atenção por esse "B" no rótulo, que eu via exaustivamente em vários bares daqui de Curita. Quando achei no mercado, pela metade do preço, não tive dúvidas. Recomendada, sem dúvidas, para quem gosta de uma Pale Ale mais forte. Só cuidado para não ficar pobre!
Nota 8.
 

Review - Baladin Erika



Baladin Erika

INFORMAÇÕES

CervejariaLe Baladin
ImportadoraTarantino
EstiloBelgian Tripel 
Álcool (%)9% ABV
Sitehttp://www.baladin.it
SazonalNão é sazonal
Ativa:SIM
Temperatura8-12 °C
Copo ideal Taça
Onde comprarEmpórios, bares especializados e internet.

DESCRIÇÃO COMERCIAL



A escolha do mel de Erika por Teo busca uma forma original para caracterizar esta cerveja, onde as notas de caramelo e tamarindo são equilibradas pelo lúpulo inglês. Para a segunda fermentação e envelhecimento na garrafa, utiliza-se mel de abelha para conferir um aroma forte, mas equilibrado. Traz notas herbais e doçura agradável.

Minha Opinião:  Então chibungada! Essa é uma bera com mel, logo é a única maneira efetivamente masculina de beber mel e não ser taxado de boiolinha pelos colegas! Mas cuidado! Porre iminente! Como você, bebedor experiente assim como eu já sabe, mé docinho é um perigo! Ganhei essa linda berola de aniversário, e, ansioso por prová-la botei para gelar para degustar no esquenta pré-balada de ontem. Fui com tanta sede ao pote, e bebi tão rápido, que quando percebi já estava bem tchuco antes mesmo de chegar à balada. Também pudera: essa cerveja tem 9% de álcool! Foi quase como beber uma garrafa de vinho! Mas gostei muito dela, tem um sabor bem marcante e diferente, e fica um gosto de mel muito bom na boca após tomá-la, e mastigar a cerveja ao invés de bebê-la (dica dos meus amigos mestres cervejeiros) realmente faz com você sinta melhor o sabor, principalmente nessas beras mais grossas (ui!). Enfim, recomendadíssima para você, amigo cervejeiro que quer experimentar algo mais doce, mas sem deixar de beber cerveja e apelar praqueles drinks com guarda-chuvinha de mulherzinha! Ah, e sim! Por ser mais doce ela não deixa, em hipótese alguma, de ter aquele amargor característico da cerveja, como acontece com aquelas cervejas para gestantes, tipo Malzbier.
Nota 8,7 (Recomendadíssima, mas cuidado pra não ficar bêbado muito cedo, aprecie com moderação!)
*Nota: Se você, amiga do sexo feminino, acha que está bebendo demais e / ou está se achando muito masculina por beber demais, desencana! Não há nada mais sexy que uma mulher bebendo ceveja. Não concordam rapazes?

Review - RED (Aposentados e Perigosos)



Testosterona em alta hoje no CnC. Depois de Tropa 2, chegou a hora de falar da ala geriátrica dos filmes de ação! Acabo de assistir filme RED (Retired Extremely Dangerous - daí o título nacional).


RED é baseado na HQ homônima do fodasso Warren Ellis. Confesso que não li a HQ, o que torna o filme muito mais digerível.  Normalmente às críticas pesadas devem-se às más adaptações. Mas pela boa recepção do filme, acho que não é o caso aqui.


O filme conta a história de Frank Moses, um agente da CIA aposentado que pra não sentir sozinho engaja um namorico telefônico com uma funcionária de atendimento ao cliente da agência que paga sua pensão. Mas por algum motivo (e sempre tem que ter, senão não rola filme) tchararam! Dá merda, tentam matar Frank e sua namoradinha virtual e ele é obrigado a voltar à ativa como bom badass módafócka John McLane que ele é.


Não vou entrar no mérito do resto da história, até por ser uma narrativa investigativa, eu estaria entregando spoilers adoidado. Mas vale destacar as excelentes atuações do elenco de peso (e idade avançada). John Malkovich está fodasso como agente surtado, e Morgan Freeman e Helen Mirren, como sempre, cumprem muito bem seus papéis.


Assim, não é o filme que vai mudar a sua vida, mas se você está procurando um bom filme, com boas cenas de ação e tiradas de humor, e se sente um pouco órfão desde o final das franquias Máquina Mortífera e Hora do Rush, esse é com certeza o seu filme.

Oba!!! O véio tá amarrado! Vamos comer o c* do vovô! Atacar pessoal!

Nota 7,7

Review - Tropa de Elite 2




Demorou, mas chegou! Um review que estava devendo há muito tempo já, mas resolvi aproveitar o frisson pós-eleições para falar do filme nacional mais módafocka de todos os tempos: Tropa de Elite 2! Nascimento is back baby, hail to the king!


A narrativa agora sai um pouco das favelas e enfoca na verdadeira pedra no sapato dos brasileiros: os bandidos de colarinho branco. Políticos e policiais corruptos, pra ser mais exato. Tropa 2 é extremamente corajoso em retratar fielmente o que rola nos bastidores do poder no nosso país.


Com essa mudança de contexto, é obóvio que a ação ficou em segundo plano, dando lugar à trama política. Isso torna o filme mais chato? De maneira alguma! Como já falei, essa linguagem aproxima o filme do público em geral. Varias vezes eu via pessoas vibrando no cinema ou ate mesmo aplaudindo em certos momentos (nao posso dizer exatamente quando sem entregar spoilers)


Nem vou falar da historia pois dispensa apresentações. Se você ainda nao foi ao cinema assistir, faça um favor a si mesmo e vá o quanto antes, você vai se sentir com a alma lavada ao sair do cinema, pois como disse um amigo meu, esse filme é a vingança do cidadão de bem. Nascimento faz tudo que você, amigo leitor, sempre quis fazer com esses políticos falcatruas.


Mais corajosa ainda a iniciativa de lançar este filme em ano eleitoral, dando um tapa de luva em governantes, deputados e também em maconheiros comunistinhas intelectualóides de esquerda!

Em um país onde somos governados por presidentes de mentira, Nascimento é o herói que todo o brasileiro precisa! Nas próprias palavras dele, o sistema quer mais é te fuder. Então cabe a ele - e a nós - fuder com esse sistema todo! =D


... e se quer me fuder, pelo menos me beija!

Nota 9,99923232323... (já falei que só Deus é 10!) Se o CnC recomenda? Ôxi!