E ca estamos, com mais um review de bera! A bola da vez agora e a poronga Sapporo Premium, que tambem me foi presenteado por um grande amigo (thanks again Isler!). E ai, sera que japones sabe fazer cerveja ou so saque mesmo? Veremos!
Supermercados, empórios de importados e lojas de cerveja na Internet.
Minha opiniao? Sapporo e uma excelente lager, tem sabor de malte e lupulo bem marcantes, porem o sabor tem uma suavidade que so nossos amigos porongos conseguem fazer. O resultado e uma cerveja bem refrescante e de paladar bem agradavel e de facil apreciacao. Recomendadissima para quem quer uma lager leve, mas ao mesmo tempo bem saborosa!
Curiosamente, apesar do povo no Japao ser mais recatado e reservado, assim como no resto do mundo, eles usam mulheres em propagandas de cerveja. Confiram so que sexy!
"Sapporo, para a Gueixa arrojada que sabe das coisas."
Como todos sabem, este blogueiro que vos fala e um assumido degustador de cervejas. Entao esses dias fui presenteado por um amigo meu (thanks Isler!) com essa autentica cerveja caseira, vinda la dos confins da roca do PR (mais precisamente Campo Largo, sim, a mesma do vinho). Bom, como nao achei a ficha tecnica no Brejas, resolvi eu mesmo confeccionar uma! Check it out:
Qualquer copo serve, mas de preferencia use um copo de requeijao
Onde comprar
Na roca mais perto de voce ou na festa da Uva de Santa Felicidade
O que eu achei? Cara, e dificil comparar esta com as demais cervejas, afinal como descrevi ela e um "refrigerante de cerveja" devido a sua baixa graduacao alcoolica (ainda que nao possa ser considerada sem alcool, segundo a legislacao, senao me engano cervejas tem que possuir menos que 0,3%). Mas vou te dizer uma coisa: Bem gelada, e num dia de muito calor que foi o caso, a Castelleone desceu muito bem! Bem refrescante, e por ser fraquinha dava pra tomar "de gute"! Quando me dei conta, havia bebido o litrao inteiro sozinho! E o melhor, nem fiquei bebado! Huhauhauhauhahuahua!!! Admito que o sabor meio adocicado dela incomoda um pouco, ainda mais para quem esta acostumado com cervejas mais amargas. Mas o adocicado da Castelleone compoe muito mais o sabor da cerveja do que na diarreica Malzbier, por exemplo.
Recomendada a todos (principalmente gestantes), e vale pela curiosidade de conhecer uma autentica cerveja caseira do nosso interiorzao! E laia!
Nota 7,2.
(Em tempo, Castelleone e o nome de uma provincia na Italia, a 50km de Milao! CnC tambem e cultura!)
Olha só! Aposto que você achou que nunca mais veria uma review de game neste bendito blog, não é mesmo?! Pois saiba, incauto leitor, que você estava redondamente enganado! Nesse meio tempo que andei sumido estava jogando nada mais nada menos que Dead Space 2, ou o "Segundo Espaço do Papai".
Pra quem não sabe, Dead Space é um survival horror (ou seja, jogo para fazer cocô nas calças porque dá medinho), só que no espaço! Você enfrenta uns filhotes de cruz-credo que são uma cruza de zumbi espacial com cramulhão da garrafa, todos querendo comer o seu couro (ui!).
O primeiro Dead Space foi foda. Tinha um clima desesperador, você estava sozinho no espaço sem nenhuma expectativa de sobrevicência (o protagonista não dava um pio o jogo inteiro), e esse clima, aliado ao sistema, jogabilidade e interfaces inovadoras, elevaram o jogo a um patamar acima do que teria tudo para ser um clone genérico de Resident Evil.
Então quando a seqüência foi anunciada, admito que tive um pouco de receio, afinal seqüências acabam sempre ficando aquém de seus originais. Mas e aí? Dead Space 2 sobreviveu à expectativa?
Sim e não.
Li várias reviews em outros sites que apontaram o fato de Dead Space 2 ser muito parecido com o original, sem grandes inovações, como um ponto negativo. Eu discordo, afinal, muitas vezes é exatamente "mais do mesmo" que é necessário, ainda mais no caso de um grande jogo como Dead Space. Assim, ponto para o jogo, que manteve sua já excelente jogabilidade intacta e adicionou algumas partes interessantes, como dar mais ênfase ao poder de telecinésia, meio mal aproveitado no jogo. E também melhoraram - e muito - as partes de gravidade zero, que por sinal eram extremamente irritantes no primeiro jogo.
A história começa exatamente de onde Dead Space 1 parou, Isaac foi resgatado do espaço e foi parar num pinel intergalático. Depois de um tempo, adivinha? Rola umas tretas fortes e você se vê às voltas com os parasitas espaciais que transformam todos em zumbis disformes! Yay!
Aquele clima de solidão que tanto elogiei antes foi pro brejo. Como Isaac agora esta numa colonia espacial, e natural que ele tenha interacao com outros sobreviventes! Olha so, agora ele ate tem que FALAR com a galera. Confesso que pra mim, isso fez com que o jogo perdesse um pouco da magia e daquele clima todo de suspense. Voce agora sabe que tem outros humanos com quem voce pode contar. Ou nao. Mas se por um lado, sai a solidao, por outro entra a loucura. Os produtores foram espertos em colocar Isaac tendo algumas alucinacoes no decorrer da partida, sem saber se e sonho ou realidade, ou se ele realmente conseguiu manter alguma sanidade apos os eventos de Dead Space 1. No comeco, quando voce esta fugindo do sanatorio de camisa de forca enquanto e atacado pelos monstros mostra bem esse novo clima do jogo.
A interface do primeiro jogo (inventory mostrado como se fosse uma projecao da armadura, barras de energia nas costas) continua intacta, e funcional como sempre. So a limitacao do inventory incomoda um pouco, mas funciona bem para o clima do jogo tambem.
As armas nao tiveram grandes inovacoes, Isaac ainda conta com um armamento otimizado para fatiar zumbis espaciais. E sim, ainda temos a Ripper, uma das armas mais apelonas do primeiro game, e ela com os devidos upgrades continua igualmente destruidora. As novidades ficam por conta de uma Javelin Gun (muito parecida com a arma de pregos do FEAR), mas que particularmente achei uma merda (qual o proposito se a ideia e DESMEMBRAR os monstros?), e a arma de Proximity Mines, que bem colocadas fazem um estrago e tanto emboscando os bichos, ou mesmo usando elas diretamente atirando nos inimigos. Nunca vi tanta versatilidade numa arma de EXPRUDIR!
As armaduras agora sao diferenciadas por tipo (Engineer, Security, Vintage e Advanced) e nao mais so pelos upgrades que voce faz no rig, como no anterior. Isso e bom porque voce nao enjoa do visual do personagem, como no primeiro, e as animacoes de troca de armaduras continuam sensacionais.
Os inimigos continuam bizarros como sempre, e foram adicionados novas variedades, ainda que nao muitas. Destaque para as criancinhas-zumbis, a primeira vez que apareceram o choro delas fez arrepiar ate os pelos do meu saco! Ah, e manja aquele bicho pentelho que se regenerava e te dava muita dor de cabeca no DS1? Bom, ele esta de volta (nao sei se o mesmo, mas enfim). La pelo final do jogo pode se preparar.
No quesito longevidade, DS2 nao empolga muito. Levei 8 horas para zerar o jogo, isso fucando em todos os cantos para achar todos os schematics. E uma longevidade razoavel para um survival horror, admito, mas nao justifica os dois discos de jogo (no caso do X360). Mas estao perdoados porque os graficos do jogos estao EXCELENTES, dos melhores que ja, entao acho que realmente precisava dos dois discos.
Enfim, DS2 nao vai ser o jogo da decada, mas e um excelente jogo e uma sequencia tao boa quanto se pode ser da (agora) franquia que tem tudo para dar certo. Se voce e fan de survival horrors como eu, definitivamente e uma jogatina obrigatoria!
Ah sim, e se prepare para levar muitos, mas MUITOS sustos!
Salve macacada! Como vocês bem sabem, o CnC é conhecido pelo bom gosto e requinte quando se trata em cerveja. Mas para não ser taxado de um blog preconceituoso e elitista, resolvi hoje visitar o outro lado da moeda. Com vocês... O Guia das Cervejas Vagabundas!
Seguem abaixo, cervejas que devem ser servidas para os "amigos" quando visitarem suas casas em horários impróprios ou aquelas festinhas chatinhas de criancinhas chatinhas... hahahahaha!!!
Aos experts que não tem coragem para degustar estas miseráveis..... continuem seguindo as dicas de cervejas de "verdade" postadas aqui no blog!
Guia das Cervejas Vagabundas
Malta
"Abre Uma" é o seu slogan, conselho que você não deve seguir nem sob tortura soviética. Mais fétida que cabelo rastafári, lembra Cebion com caldo de Viviane Araújo Knorr. Tão lastimável que se fosse a única bebida alcoólica do mundo, imediatamente eu iria para o AA: “Oi, meu nome é Raphael, é minha 6ª passagem por aqui. Pretendo me livrar do álcool e, dependendo da mensalidade da Univer$al, virar evangélico."
Já vão longe os tempos em que Zezé, Chitão e outros sertanejos cantavam seus jingles na TV. Hoje a pobre Bavaria não tem nem site - foi relegada à prateleira de baixo dos supermercados, geralmente em latinhas amassadas. Ela não tem o chulé nem o gosto exagerado de álcool presente nas outras low-cost. Seu problema está no gás, que é estranhamente ardido. Fora isso, beleza. É uma Skol de quarto mundo.
É uma cerveja inofensiva, e isso não é um elogio. Se estiver bem gelada, até te passa a perna num primeiro momento. Basta a temperatura subir 0,5ºC para o desespero começar. Sem "punch" nenhum, tem gosto de gelo derretido em copo de uísque vagabundo - também conhecido como gosto de água suja. É saída para fazer quantidade em fim em churrasco, servida após várias rodadas de cervejas boas.
Achei que o nome se justificaria no dia seguinte, pela chance de acordar com a bateria da Vai-Vai alojada na cabeça. Mas não é que ela é razoável no quesito harmonia? Vai bem também no fantasia, pois o selo protetor não gruda na lata. No quesito conjunto, vale quanto custa (R$ 0,89). Perde pontos em evolução, já que é produzida pela Conti. Mas se tratando de vagabundas, a Samba é melhor que muita musa do Funk.
Diretamente de Recife, a cerveja Frevo tem gosto de sarampo líquido (e ela nem é tão líquida assim) misturado com hemodiálise. A cada três goles, uma lágrima escorre do olho esquerdo. A essa altura, o direito já está cego. Nem para Tubarão que quiser harmonizar um suculento surfista com algo líquido é recomendada. Indico até Krill no lugar.
Na teoria é tipo Stout, na prática é Caracumisturada com a diarréica Malzbier. Sua rançosa espuma te premia com um bigode à la baixinho da Kaiser, que "pegou" a Karina Bacchi, que por sua vez, "ficou" (por 20 mil) com o Cristiano Ronaldo. Pelo gosto e nome, Mãe Preta deveria ser a cerveja oficial da macumba: harmoniza com o charuto do Pai de Santo e é ideal pra embebedar a galinha do despacho.
Pense no desespero. Agora imagine que ele é uma cerveja. Eis a Cintra, apelidada pela nossa equipe de "Skol from hell". No copo, ela apresenta mais bolhas que água tônica e um dourado pálido e pouco convidativo. O colarinho lembra espuma suja de garapa. Mostrouu alto grau de "empapuçamento", prejudicando o restante da noite de degustação, já que ao tomar você desenvolve uma momentânea aversão a alcoól.
Seguindo a estelionatária tendência das latinhas mais finas, a Crystal deixa um gosto na boca que lembra demais um Guaraná Diet genérico. Para "ajudar", a cola do selinho gruda na lata e deixa vestígios de alumínio e cola. O 1º gole é horrível. A 1ª lata é difícil de tomar. Mas, depois de ficar meio bêbado, com certo esforço dá para pensar que é Brahma guardada aberta de um dia para o outro sob a churrasqueira.
Esse atentado ao bom senso ficou por último por um nobre motivo: foi a única cerveja que não conseguimos tomar uma lata inteira. Ela é doce de um jeito bizarro e vira espuma de shampoo para lavar cachorro quando entra em contato com a língua. E, claro, nem para te deixar bêbado serve. É a pior cerveja já feita. Quem não pode beber, que peça uma Coca. É mais digno.
Os míseros 92 centavos pagos numa lata de Conti saem caro. A breja disputa em pé de igualdade com a Cintra o título de "Skol from Hell", ou seja, cerveja com gostinho de Álcool Zulu que vai bater no seu fígado com raiva. Antes disso, ela assusta pelo cheiro e pela aparência quase sem espuma e sem bolhas. Recomendada apenas para os mais fortes (e aos suicidas).
Então, como todos já sabem, além das nerdices padrão, este nerd que vos fala tem outro hobby nada saudável: o de degustar diversos tipos de cerveja. E neste último domingo, acá em Curita city teve nada mais nada menos que a segunda edição do Beer Day! Era um pedacinho do Jardim do Éden neste purgatório! Mas vamos por partes, antes de falar do evento em si, falarei do esquenta que fiz em plena segunda-feira no Clube do Malte, que apesar de careiro virou um dos meus botecos favoritos devido à variedade de beras. Então, apesar deles estarem muito gananciosos e cobrando caro, ainda assim vou fazer um jabazinho básico dos caras:
Então, qualé que foi a boa? Fui com uns camaradas da firma, especialmente porque um dos meus amigos queria provar a Gouden Carolus Christmas, bera que pago pau e já fiz review aqui. Então, nosso amigo bebeu a Carolus e vazou, mas no mais, o que tombamos na bagaça em plena segunda-feira? Confiram:
Franziskaner Hefe-Weissbier, Gouden Carolus Christmas*, Hacker-Pschorr Anno 1417, Unibroue Trois Pistoles*, Chimay Blue*.
* Essas cervejas com asterisco são altamente recomendadas! Eu agarantio!
Então, e o evento? Bom, o evento começaria às 10h da manhã de domingo, e eu cheguei lá por meio dia e já estava uma fila absurda. O movimento piorou ainda mais no final da tarde, e como o esquema era de quermesse, você tinha que comprar fichinhas no caixa, o movimento acabou ficando ainda mais insuportável! Pra comer um hamburgão na barraquinha tive que esperar mais de meia hora, mas vou te dizer uma coisa, valeu muito a pena (já que esse post tá um jabá danado, a tal barraquinha era da JPL burgers, recomendado a todos!). Mas e a cerveja porra?!
Então, chegamos lá, era uma falta de estrutura danada, poucas mesas para sentar, quando descolamos uma mesinha ainda ficamos no sol (e que sol!) levando um torrão danado! Mas o sacrifício de no dia seguinte colocar uma camisa social em cima de uma pele esturricada valeu a pena? Oxi, se valeu! Sou meio suspeito pra falar, obviamente, mas tive a oportunidade de provar diversas rótulos, nacionais e internacionais, industriais e artesanais, tudo bem, o preço estava alto, mas comparado com o que você paga normalmente em bares especializados ainda estava em conta! E aí, qualé? Quié cocê tomou lá? Então, confere!
Delirium Tremmens (chopp) / Brooklyn Lager / La Trappe Quadrupel (Chopp)* / Flying Dog Gonzo Imperial Porter*.
Belzebuth 11,8 / Caldo de Bituca* / Diabolica.
Nunca gostei muito da Brooklyn Lager, mas como veio de gratis com o ingresso, entao... Teve mais algumas que eu provei, mas nao lembro muito bem... hehehehe! Prometo que no proximo faco a cobertura completa e tiro fotos. Agora, o chopp da Delirium Tremmens foi um grande decepcao, mas acho que foi por problemas na choppeira. O La Trappe e sensacional, apesar do preco salgado (20 pila por 300 mL). A Gonzo Imperial Porter definitivamente e uma das melhores porter que ja tomei, recomendadissima!
Belzebuth e uma cerveja holandesa extra-forte muito boa, vale bastante a pena, mas fica um tanto enjoativa. A Ogrebeer Caldo de Bituca e uma artesanal curitibana surpreendentemente boa, com um sabor bem defumado. Ja a outra curitibana Diabolica, tambem e muito boa, dizem que e a unica Double IPA (India Pale Ale) do Brasil. Nao sou la dos maiores fas de IPAs, mas para quem gosta e uma otima pedida!
Entao, foi isso ai garotada! La pelo final da tarde eu ja estava de ressaca, um tanto mais pobre, porem feliz! E que venha o Beer Day 3!
Mais alem faco um review individual de cada bera dessas. Ou nao. Depende da minha boa vontade! Hehehehehe!
Fala putada! Quem acompanha este ilustre blog desde sua criação (lá nos idos longínquos de julho de 2010) sabe que eu sou putinha de carteirinha de uma série de mangá / anime chamada Gantz. Desde que anunciaram um filme live-action (na verdade dois) então, nem se fala! Fiquei mais faceiro que guri de bombacha nova! E eis que o grande dia chegou! Esse final de semana descolei na importadora de um amigo meu (thanks Zéverton!) uma cópia do tão esperado filme!
E imagina o c* na mão que eu não tava. Assim, normalmente adaptações de qualquer gênero ficam bem aquém dos seus originais, ainda mais que estamos falando de um mangá tão fora da casinha quanto Gantz. Mas quer saber o resultado? Sinceramente, não podia ser melhor! Acho que quem não sabe adapatar roteiros prontos são os estadunidenses (salvo raríssimas exceções), nossos amigos porongos - thank God for that - fizeram um EXCELENTE trabalho com Gantz!
Mas vamos voltar para o princípio. Do que se trata a parada toda? Bão, resumo da ópera: pessoas que que no instante de suas mortes são misteriosamente transferidos para sala vazia com uma esfera negra no meio. Essas pessoas recebem "missões" dessa esfera negra, conhecida apenas como "Gantz". Essas missões envolvem matar alienígenas disfarçados, mas sem nunca explicar qual o real propósito da matança gratuita. Gantz também fornece armas e equipamentos (os famosos trajes pretos) para os então "mortos-vivos".
Ao matar alienígenas os participantes ganham pontos, e ao completar 100 pontos, podem optar por *MINOR SPOILER* 1) ser libertado e ter a memória apagada; 2) ressucitar alguém da memória ou 3) ganhar uma arma mais poderosa (nota: no filme limaram esta opção) *FIM DO SPOILER*
A trama é focada em Kei Kurono, um piá de bosta punheteiro do segundo grau, e seu amigo de longa data Katou. Kurono reencontra Katou após anos em um ato de extremo altruísmo (e burrice) tentando ajudar um mendigo bêbado que caiu na linha do metrô. Mas os dois acabam sendo atropelados pelo metrô e abotoando o paletó de mad... ops, sendo transportados para a sala do Gantz. E aí que as grandes aventuras enfrentando aliens em ritmo de azaração total começa. Confira algumas cenas do comeco do anime:
Kurono socando uma bronha na aula.
Kurono e Katou na estacao de Metro.
Kurono e Katou moooooorreeeendo na linha do trem.
Cabecas vao rolar! (violencia muito explicita assim foi cortada do filme)
Kishimoto sendo transferida para a sala do Gantz. Confira no trailer abaixo como ficou o efeito em live action! Sensacional!
Caras, passei boa parte do filme admirado com a conversão, e me masturbando mentalmente imaginando como seria uma adaptação estadunidense do filme. Provavelmente colocariam uma introdução longa, numa pífia tentativa de desenvolver algum relacionamento prévio de personagem, aí lá pelos 2/3 de filme eles seriam transportados para a sala do Gantz e seria só uma mega-missãozona com muita explosão, sangue tiros, tudo muito corrido para caber tipo em 90 a 100 minutos de duração.
Mas não estamos falando de uma conversão estadunidense. Gantz foi desenvolvido exatamente da maneira que deveria ter sido. Uma breve introdução e... TCHARAM! Já estão às voltas com a esfera negra, o que dá tempo e fôlego para o filme desenvolver a parte que interessa - as missões - com toda a calma do mundo. E são três missões mostradas neste primeiro filme, culminando com a climática batalha contra as estátuas de Buda! Tudo isso em 2h10 de filme! Sério, quando começaram a anunciar Gantz live-action não botava fé que fossem chegar até a missão dos Budas!
Neji-Seijins (1a. missao)
Tanaka Seijin (2a. missao)
A missao do templo budista (no anime).
Grumpy / Rowdy Seijins (3a. missao)
As missões em si foram bastante fidedignas em relação ao mangá. Só deram uma limada legal na segunda missão, do Tanaka-Seijin, no filme é mostrado apenas um alienígena enquanto no mangá eram vários. Mas foi uma limada perfeitamente justificável para dar tempo da terceria missão (que por sinal foi bem simplificada, mas funciona muito bem no filme, sem ficar cansativa).
O Buda de 100 bracos no manga...
e no filme!
Nao falei que tinha azaracao total?
A escalação do elenco é outro show à parte (tudo bem que japa é tudo igual). Não sei daonde arrumaram uns moleques tão parecidos com os originais. Mas tá tudo lá. O Kurono punheteiro, o Katou bonzinho, a Kishimoto pau-de-enchente babando no Katou, o Nishii pau-no-c* exatamente igual ao dos quadrinhos, tanto na personalidade quanto na aparência... só não gostei muito da Tae Kojima, no mangá ela é mostrada como uma das gurias mais barangas da escola do Kurono e totalmente sem sal. No filme até escolheram uma bonitinha pra interpretá-la.
Kishimoto Kei
Kei Kurono
Masaru Katou
Tae Kojima
Joichiro Nishi
Aquele "cast" que publiquei em posts anteriores acho que tinham algumas imprecisões, olha só (pelo menos o Suzuki-San tá bem diferente daquele visto no filme):
Se o Gantz 2 tiver o Ryu (Kaze Daizaemon no original) e o Izumi para mim ja esta de bom tamanho! Mas pelo que esta sendo mostrado no teaser (confira algumas cenas no trailer abaixo) o filme pelo jeito vai desenvolver melhor a historia dos vampiros engravatados (nao confundir com os vampiremos do prepucio!)
No mais, esta primeira parte de Gantz da mais do que conta do recado. Se os efeitos especiais nao sao aquele primor (nao va assistir esperando nenhum Avatar), eles ao menos dao conta do recado e nao decepcionam. E um exemplo de como adaptacoes como esta devem ser! Limpe sua mente de todo lixo americano que voce tem assistido ultimamente e va dar uma conferida em Gantz de cabeca aberta. Vale a pena ler o manga antes tambem (o primeiro filme adapta os volumes 1 a 7 ou 8, eu acho). O meu maior medo e que a sequencia nao va honrar a franquia como o primeiro, ainda mais que a producao padece do mesmo mal de Kick-ass, e o segundo filme saira antes do termino do manga (se e que o manga esta para acabar). Enfim, esperemos.
Em tempo, uma coisa que limaram - e muito - foi a nudez e demais conteudo sexual no filme. O manga e uma putaria gratuita absurda, entao acho que e ate compreensivel deixar de lado. Nem a Kishimoto chega a pagar uns peitinhos. A cena abaixo e o maximo de nudez que voce vai ver. E serio.
Nota 8,9. Excelente entretenimento! E que venha o 2!